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Mostrando postagens de março, 2019
Uma história sobre autoconfiança Quero te contar uma história que li estes dias e achei fantástica: “Um viajante caminhava pelas margens de um grande lago de águas cristalinas e imaginava uma forma de chegar até o outro lado, onde era seu destino. Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte. A voz de um homem de cabelos brancos quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo. Era um barqueiro. O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho. O viajante olhou detidamente e percebeu o que pareciam ser letras em cada remo. Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, observou que eram mesmo duas palavras. Num dos remos estava entalhada a palavra acreditar e no outro agir. Não podendo conter a curiosidade, perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos. O barqueiro pegou o remo no qual estava escrito acreditar e remou com toda a sua força. O barco, então, começ
A Fábula da Borboleta: Uma lição de vida sobre as dificuldades Certo dia, um homem estava no quintal de sua casa e observou um casulo pensurado numa árvore. Curioso, o homem ficou admirando aquele casulo durante um longo tempo. Ele via que a borboleta fazia um esforço enorme para tentar sair através de um pequeno buraco, sem sucesso. Depois de algum tempo, a borboleta parecia que tinha desistido de sair do casulo, as suas forças haviam se esgotado. O homem, vendo a aflição dela para querer sair resolveu ajudá-la: pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo para libertar a borboleta. A borboleta saiu facilmente, mas seu corpo estava murcho e as suas asas amassadas. O homem, feliz por ajudá-la a sair, ficou esperando o momento em que ela fosse abrir as asas e sair voando, mas nada aconteceu. A borboleta passou o resto da sua vida com as asas encolhidas e rastejando o seu corpo murcho. Nunca foi capaz de voar… O homem então compreendeu que o casulo apertado e o esforço da b
A fábula dos dois lobos (dos índios Cherokee) Certo dia, um jovem índio cherokee chegou perto de seu avô para pedir um conselho. Momentos antes, um de seus amigos havia cometido uma injustiça contra o jovem e, tomado pela raiva, o índio resolveu buscar os sábios conselhos daquele ancião. O velho índio olhou fundo nos olhos de seu neto e disse: “Eu também, meu neto, às vezes, sinto grande ódio daqueles que cometem injustiças sem sentir qualquer arrependimento pelo que fizeram. Mas o ódio corrói quem o sente, e nunca fere o inimigo. É como tomar veneno, desejando que o inimigo morra.” O jovem continuou olhando, surpreso, e o avô continuou: “Várias vezes lutei contra esses sentimentos. É como se existissem dois lobos dentro de mim. Um deles é bom e não faz mal. Ele vive em harmonia com todos ao seu redor e não se ofende. Ele só luta quando é preciso fazê-lo, e de maneira reta.” “Mas o outro lobo… Este é cheio de raiva. A coisa mais insignificante é capaz de provocar nele um terrível
O Lobo e o Lenhador Ou  A História Mais Triste do Mundo . Não lembro quando ouvi esse conto pela primeira vez. Muito menos quem me contou. Só consigo lembrar que passei uma noite inteira chorando por causa disso. Decidi compartilhar essa história aqui no blog (fazendo a minha versão, é claro), só pelo prazer de estragar seu dia. E ra uma vez um lenhador viúvo, que morava em uma humilde casa na floresta, com seu filho ainda de colo. Todos os dias o lenhador saía cedo para cortar lenha e caçar alguns coelhos e o filho ficava sozinho no berço. Mais tarde ele voltava com a lenha e os coelhos. Depois de alimentar o bebê e, estando também satisfeito, o lenhador colocava os restos da comida na esquina da casa, para alimentar um lobo excepcionalmente manso que vivia nas redondezas. Com o passar do tempo, o lobo acabou conquistando a simpatia e confiança do lenhador. Ele já não parecia tão selvagem. Deixava-se acariciar, tal qual um cachorro, e gostava de dormir na varanda